Um homem público não pode tratar como suas, as conquistas do
povo; não pode apoderar-se das bandeiras e dos sonhos de uma população e com
isso oprimi-la, retirando-lhe o que há de mais primoroso: a capacidade de
organização política.
A representatividade não pode, sob pena alguma, impedir o
direito do pleno exercício da cidadania. Assim, estar à frente do executivo é
também estar ao lado do seu povo na construção de uma massa crítica e soberana.
Tratar dos problemas do povo sem anulá-lo é, sem dúvida, um
grande desafio para aqueles que não compactuam de uma prática democrática que
admita que o poder emana unicamente do povo.
A população de Pedras de Fogo escolheu no último pleito
eleitoral um modelo novo de gestão; apostou em um projeto que dialogasse com as
comunidades, que ouvisse as pessoas e que lhes imputasse o papel de sujeito
decisivo na construção de sua própria história.
Pedras de Fogo escolheu um professor, um homem com um significativo apelo popular, um líder que mobilizou todo o município em torno de um projeto de mudança.
Pedras de Fogo escolheu um professor, um homem com um significativo apelo popular, um líder que mobilizou todo o município em torno de um projeto de mudança.
Os dados acima, quando narrados, montam uma história com um
desfecho legítimo e respeitável, todavia, o espírito democrático não tem
caracterizado as práticas da oposição em Pedras de Fogo. Custa-lhe aceitar a decisão
das massas, custa-lhe, mais ainda, ter humildade e espírito republicano para
respeitar um governo que acaba de começar...